Quarenta dias depois do Natal, celebração do nascimento de Jesus, festejamos a Sua apresentação no Templo, a 2 de fevereiro. Os pais de Jesus, Maria e José, cumprindo as tradições judaicas, a lei de Moisés, levam-n’O ao Templo para ser consagrado ao Senhor. Lá chegados, são recebidos por Simeão, que aguardava a salvação de Israel e dá testemunho acerca d’Aquele Menino, mostrando-se em paz porque o Senhor Deus lhe permitiu ver a Luz da Nações. «Agora, Senhor, segundo a vossa palavra, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo».
Voltando-se para Maria, Simeão diz-lhe: «Este Menino foi estabelecido para que muitos caiam ou se levantem em Israel e para ser sinal de contradição; – e uma espada trespassará a tua alma – assim se revelarão os pensamentos de todos os corações».
Também a profetiza Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro, “começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém”.
Por questões pastorais, nos últimos anos temos optado por celebrar a APRESENTAÇÃO DE JESUS NO TEMPLO com as crianças da Catequese, transferindo para sábado, facilitando a presença dos próprios e dos pais. Este ano, comemorámos a Apresentação do Senhor, no sábado, 5 de fevereiro.
Iniciámos com a bênção das velas, na invocação de Jesus como Luz das Nações.
No decorrer da Eucaristia, a bênção das crianças e das mulheres grávidas, neste caso e este ano, bênção da Vanessa Marques.
Uma celebração mais sóbria que em anos anteriores, pois algumas crianças, como alguns pais, não puderem participar em virtude de se encontrarem em isolamento por contágio do novo coronavírus ou por contacto de risco. Porém, depois de duas semanas de pausa na catequese, foi bom regressar e logo por esta celebração de bênçãos.