Escola da Fé – 25 de janeiro de 2019

Na segunda sessão da Escola da Fé, neste ano pastoral especialmente missionário e na nossa Diocese voltado para a reflexão e vivência à volta da Igreja, na sua identidade vocacional e missionária, o tema proposto foi: “Caminhos da Igreja no Pós Concílio”. Conhecer-nos como comunidade, na nossa pertença à Igreja, para nos comprometermos e responsabilizarmos uns pelos outros, procurando que a Igreja que somos, a Igreja que queremos ser, possa ser a Igreja que Cristo sonhou e fundou, apostando na compaixão, na misericórdia e no perdão, no amor, na inclusão e na comunhão de todos.

Ao longo de 2 mil anos muitas foram as transformação na Igreja, como na sociedade, muitos os tropeções, as ruturas, os distanciamentos. O Concílio Vaticano II procurou o aggionarmento da Igreja, para que esteja estivesse verdadeiramente envolvida nas alegrias e nas tristezas, nas esperanças e nas angústias da humanidade do nosso tempo. Sempre que há mudanças, estas precisam de tempo, ainda que os tempos sejam mais velozes. A preocupação será sempre a de imitar Jesus, procurando agir do mesmo modo, indo ao encontro dos mais pobres, agilizando (e humanizando) as estruturas para ir ao encontro da humanidade, corresponsabilizando todos, sacerdotes e leigos.

O Vaticano II fez avançar a Igreja, abrindo-se ao mundo, comprometendo-se e empenhando-se a viver segundo a Boa Nova da salvação trazida por Jesus. O Evangelho dirige-se a todos. Todos estão chamados a proclamar o Evangelho. A corresponsabilidade em Igreja, nos ministérios, funda-se no Batismo, na condição de membros de Cristo que é a Igreja, na qual semos membros.

Estas e outras pistas de reflexão proposta pelo Pe. António Jorge Giroto, a quem agradecemos a disponibilidade, a presença e o incentivo a trabalharmos em Igreja a favor de todos e começando precisamente por casa.