Homilia

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor – ano C – 2025

A vida vale, mais que pelo número de anos, pela intensidade com que se vive. Uma fração de segundo, um acontecimento, uma pessoa, pode valer por uma vida inteira. As horas que se aproximam, distribuídas na Semana Maior da nossa fé, valem a vida de Jesus e a salvação da humanidade. Valem tudo. São horas dramáticas e decisivas. Diríamos, a nosso favor, que são horas felizes porque Jesus nos mostra em definitivo que o amor de Deus por nós é infinito.

Domingo IV da Quaresma – ano C – 2025

A luz da ressurreição chega até nós, inunda-nos com raios de ternura e misericórdia, desperta-nos da sonolência do meio da tarde, para dias soalheiros em que assumimos a missão de espalhar a Boa Nova a todas as nações e de vivermos de acordo com a luz do dia, a Luz que vem do alto, que vem da eternidade, que nos chega através de Jesus.

Domingo II da Quaresma – ano C – 2025

Depois do Batismo, Jesus, impelido pelo Espírito Santo, seguiu para o deserto, para orar. O deserto deixa a descoberto o essencial, com as suas forças e as suas fraquezas. Jesus deixa-Se preencher por Deus e pelo Seu Espírito de Amor, superando dessa forma as tentações do poder, do egoísmo, da facilidade, a tentação de renunciar a uma vida vivida em primeira pessoa e de caminhar enfrentando as dificuldades e os obstáculos, não os contornando, não os escondendo debaixo do tapete, mas vivendo comprometido, servindo, fazendo-Se Caminho connosco e para nós.

Domingo I da Quaresma – ano C – 2025

O primeiro domingo da QUARESMA apresenta-nos a tentação, a provação e a maturidade da fé que, alimentada pela oração e pela palavra de Deus, supera os limites da nossa fragilidade humana.

Jesus mostra que em todo o tempo sobrevém a intimidade com Deus, a força do Espírito Santo. Nos momentos cruciais, Ele retira-Se para rezar, para Se encontrar conSigo, no encontro e comunhão íntima com o Pai, deixando-se inspirar pelo Espírito Santo.

Domingo VI do Tempo Comum – ano C – 2025

Evangelizar, é a nossa vocação prioritária e essencial que decorre da nossa condição de batizados, discípulos de Jesus. Anunciar a Boa Nova aos pobres, a todos aqueles cujo coração está disponível para acolher. Maria, Mãe de Jesus, é, desde logo, um modelo de acolhimento à misericórdia divina: eis, faça-Se em mim, o que é da Tua vontade! Ainda que nem tudo compreenda! Mas o mistério é mesmo assim, exige perguntar e tentar compreender, mas no final o que importa verdadeiramente é acolher e viver o próprio mistério, deixando-nos surpreender pela Sua vinda.

Domingo V do Tempo Comum – ano C – 2025

O evangelho faz-nos descobrir Jesus como Mestre da sensibilidade. Nos homens mais rudes, Ele garimpa tesouros. Jesus passa de uma à outra margem. Entra na nossa vida, vem para o nosso lado. Sobe ao barco para nos ver a todos. Ensina-nos muitas coisas, sobretudo a dar valor ao que nos une aos outros, amando, perdoando, valorizando o que há de melhor em nós.