

No Evangelho, Jesus compara o reino de Deus a um banquete nupcial, em que 10 virgens se preparam para receber e acompanhar o noivo. Há um tempo de espera. Ou de vida acolhida, vivida e partilhada.


Neste dia evocamos os santos todos, isto é, aqueles que a Igreja reconheceu ou o que o povo santo de Deus consagrou, mas e sobretudo os que ficaram para sempre no anonimato.


A temática do amor é incontornável na vida, na mensagem de Jesus, na Sua postura. Mais do que discursar e apresentar teorias sobre o amor ou sobre o perdão. Jesus é próximo dos pequeninos, convive com pecadores e publicanos, com os excluídos, não faz aceção de pessoas


«Mestre, sabemos que és sincero e que ensinas, segundo a verdade, o caminho de Deus, sem Te deixares influenciar por ninguém, pois não fazes aceção de pessoas».


Jesus vive e anuncia o essencial, o que permanece: o reino de Deus, ou o amor que dá vida e permanece para sempre. Mais uma parábola muito sugestiva: «O reino dos Céus pode comparar-se a um rei que preparou um banquete nupcial para o seu filho».


“Havia um proprietário que plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar e levantou uma torre; depois, arrendou-a a uns vinhateiros e partiu para longe. Quando chegou a época das colheitas, mandou os seus servos aos vinhateiros para receber os frutos”.


«Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Foi ter com o primeiro e disse-lhe: ‘Filho, vai hoje trabalhar na vinha’. Mas ele respondeu-lhe: ‘Não quero’. Depois, porém, arrependeu-se e foi. O homem dirigiu-se ao segundo filho e falou-lhe do mesmo modo. Ele respondeu: ‘Eu vou, Senhor’. Mas de facto não foi».


A nossa reação imediata a esta afirmação seria: às vezes ou depende das situações (a perdoar). Somos frágeis e limitados. Somos peregrinos, estamos em andamento, a caminhar.


«Se meu irmão me ofender, quantas vezes deverei perdoar-lhe? Até sete vezes?» Pistas de reflexão para o XIV Domingo.


O amor é o fator essencial e imprescindível no ser humano. Não é a biologia! Nem a vontade! Nem a liberdade! Sim, também são dimensões que interagem e que nos humanizam, permitindo a construção da sociedade.