Homilias

No início de cada ano, o amor de uma Mãe, escolhida desde sempre para acolher a semente de um mundo novo, rejuvenescido pelo amor, pela bondade e pelo serviço solidário.

Maria e José, a Sagrada Família, ao chegarem os dias da purificação, levaram Jesus ao Templo de Jerusalém, para cumprirem as prescrições da Lei de Moisés: «Todo o filho primogénito varão será consagrado ao Senhor».

O Natal é luz, é paz, é esperança. O Natal é amor, solidariedade, é vida. O Natal é ternura, justiça, é alegria. O Natal é humanidade, compaixão e misericórdia. O Natal é encontro e transformação, o Natal é vida nova e tempo novo.

O mistério pascal engloba a vida toda, a de Deus que Se faz um de nós, e engloba-nos, pois Ele assume-nos e identifica-Se connosco, para nos salvar, para que façamos parte da Sua vida divina, da Sua realeza de ternura e de bênção.

No terceiro Domingo de Advento, celebramos a alegria, aquela alegria de sabermos que somos amados e que somos filhos de um Deus que é Pai.

A Boa Notícia é a vinda de Jesus ao mundo, a encarnação de Deus e a Sua vida comprometida no meio de nós, Deus connosco.

A palavra de Deus a fala-nos da vigilância, da proximidade da vinda do Senhor, com glória e poder, da certeza de um termo para a nossa vida histórica, dando lugar ao julgamento de Deus.

Na parábola do Juízo final, Jesus utiliza novamente a imagem do Bom Pastor, que cuida até ao fim, dando a vida, mas não altera as nossas opções, não controla as nossas escolhas, não decide e não vive por nós.

a Palavra de Deus fala-nos do final da história, da vida, do tempo, fala-nos na nossa morte e do encontro (definitivo) com Deus. Deus criou-nos por amor, por amor nos sustém na vida, por amor nos salva e nos abre, em Cristo, as portas da eternidade.

No Evangelho, Jesus compara o reino de Deus a um banquete nupcial, em que 10 virgens se preparam para receber e acompanhar o noivo. Há um tempo de espera. Ou de vida acolhida, vivida e partilhada.