Seis meses antes do Natal, a Igreja celebra o nascimento de são João Batista, o Precursor do Messias de Deus. Conforme anunciado a Maria, a sua parenta Isabel estava grávida haviam decorridos seis meses. É esse o hiato de tempo entre a celebração do nascimento de João Batista, a 24 de junho, e o nascimento de Jesus, a 25 de dezembro.
Em muitos municípios, este é o padroeiro que nos leva à festa e aos feriados municipais. Também o nosso concelho o tem como padroeiro. Faz parte do cartaz das festas, a celebração da santa Missa, em honra de são João Batista, e Procissão com as imagens dos santos padroeiros, das freguesias e lugares anexos com culto.
A pregação esteve ao cuidado do Pe. Jorge Giroto, que sublinhou a coerência de são João, desafiando-nos a imitá-lo, partilhando o conhecimento, e não apenas informações, acreditando no que se ensina e vivendo conforme a fé que se professa. Segundo são Beda Venerável, existem três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe, não praticar o que se ensina, e não perguntar o que se ignora. Num sentido semelhante, na ordenação dos diáconos, se diz: “Recebe o Evangelho de Cristo, que tens missão de proclamar. Crê o que lês, ensina o que crês e vive o que ensinas”. Com humildade, mas também com caridade, ensinar, partilhar o conhecimento, procurando viver em concordância com aquilo que se ensina, e, com humildade, perguntar o que não se sabe. Assim é a figura de são João Batista, ensina o que sabe, preparando o caminho do Messias que está para vir. Procura viver a radicalidade, na fidelidade ao que ensina. Quando tem dúvidas, manda emissários para perguntar a Jesus se é Ele o Messias. Procuremos também nós viver nesta lógica de partilha, de coerência de vida, de humildade, conscientes que podemos aprender e crescer uns com os outros.















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