Celebração da Páscoa de Jesus Cristo

O mistério pascal, a Paixão redentora, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo, constitui o centro da vida cristã, o conteúdo essencial da nossa fé, o ponto de partida e de chegada da nossa identidade, discípulos missionários. As comunidades paroquiais preservaram muitas tradições, algumas das quais se tornaram um atrativo turístico. Na verdade, o turismo religioso está em voga e atrai dezenas ou centenas de pessoas em alguns lugares, valorizando a cultura e a religião, promovendo o encontro, a partilha da vida e da fé.

Na paróquia de Tabuaço, seguimos essencialmente a proposta litúrgica, centrados no Tríduo Pascal, celebração da Ceia, com a instituição da Eucaristia e lava-pés, em quinta-feira santa, a celebração da Paixão do Senhor, com a adoração da Santa cruz, em sexta-feira santa, e a Vigília Pascal, em sábado santo ou sábado aleluia. Uma vez mais vivemos estes dias uma participação significativa, dentro das circunstâncias dos horários e da disponibilidade espiritual dos nossos paroquianos.

Na quinta-feira santa, contámos com as crianças da catequese para a cerimónia do Lava-pés. No final da celebração, o Santíssimo Sacramento foi traladado para a Capela de Santa Bárbara, onde permaneceu durante o dia, para adoração, oração e reflexão individual ou em grupo. Na sexta-feira, a celebração faz-nos centrar na Cruz, na adoração da santa Cruz. A celebração começa pelo silêncio e prostração do sacerdote, num simbolismo que nos fala de entrega e despojamento, ao jeito do que Jesus Cristo fez e faz por nós. Escuta da Palavra de Deus, com a leitura, a três vozes, do Evangelho da Paixão, segundo são João. A oração dos fiéis, mais completa, pela Igreja, pela paz, pelos católicos, pelos cristãos, pelos judeus, pelos não crentes, pelos governantes, pelos atribulados. Num segundo momento, a adoração da santa Cruz, transportada através da Igreja, até à frente do altar. Cada pessoa se aproximou da cruz, para a beijar, tocar ou fazer inclinação. O terceiro momento, a distribuição da comunhão. A finalizar, a colocação do esquife, com a imagem/estátua de Jesus morto, no corredor central, já que as condições atmosféricas não permitiram a procissão até à Capela de santa Bárbara. A Vigília Pascal é a celebração mais intensa, fazendo-nos entrar no mistério da ressurreição, da vida nova, da luz. São vários os símbolos presentes, iniciando-se com a bênção do lume novo, preparação do círio pascal e aclamação da Luz que é Cristo, simbolizada no círio. Outro momento importante, a liturgia da Palavra, com várias leituras do Antigo Testamento, na proclamação das narrativas da criação, da libertação do Egito, das mensagens dos profetas, com o regresso do Glória e dos sinos, até à proclamação da Epistola, Aleluia e Evangelho. Seguiu-se a liturgia batismal, com a bênção da água, com o cântico das ladainhas, aspersão da assembleia com a água batismal. Depois da oração dos fiéis a liturgia eucarística. O Domingo de Páscoa iniciou cedo, com a Visita Pascal, anúncio da alegria da Ressurreição, de casa em casa, culminando com a Eucaristia solene. A concluir a Procissão da Ressurreição, em volta da Igreja Matriz. O convite final, o de sempre, a bênção que nos vem do alto, acolhida, vivida e para ser expressa na partilha e no amor, por palavras e obras, imitando Jesus, cuja vida foi oferenda permanente e total.

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