Na proximidade ao dia de São Martinho de Tours, primeiro soldado e depois cristão, padre e bispo, o magusto paroquial, aberto a toda a comunidade, realizado a partir da catequese. A data de são Martinho é fixa, a 11 de novembro. O magusto paroquial foi, como habitualmente, agendado para sábado, dia da catequese, este ano a 12 de novembro. Iniciámos com a celebração da santa Missa, onde não faltou a reflexão à volta de são Martinho, especialmente o episódio do auxílio a um mendigo, em dia de tempestade, com o santo a cortar a sua capa de soldado ao meio e a dividir com aquele pobre. Metade, porque a outra parte pertencia ao exército.
Depois desse encontro, o céu ficou limpo e o sol aqueceu o dia. São Martinho, durante o sono, sonhou e viu que aquele mendigo era Jesus – O que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos é a Mim que o fazeis. A partir daí, passou a ver os cristãos com outros olhos. Entretanto converteu-se ao cristianismo, fez-se catecúmeno, recebendo depois o batismo. Apresentou-se ao seu general para lhe dizer que passava a servir a Jesus Cristo. Pouco depois foi liberto do serviço militar. Foi discípulo de santo Hilário de Poitiers e com ele aprofundou a vida cristã… Viria a ser aclamado para bispo, ainda que o seu desejo fosse ser e permanecer monge… Numa última visita a Roma, foi a Candes, um dos centros religiosos da diocese de Tours, foi atacado pela doença e aí viria a falecer. Pediu para ser levado ao presbitério da Igreja, morrendo em 397, com 81 anos de idade. O seu corpo foi levado para a cidade de Tours onde chegou a 11 de novembro. (Sobre são Martinho de Tours clique AQUI).
Depois da Eucaristia, o magusto no centro paroquial. Não faltaram diversas iguarias, trazidas pelas catequistas, mas também por alguns pais e familiares das crianças. As castanhas e o magusto são o motivo, o encontro e a confraternização ajudam a criar laços, num momento de descontração, onde é possível “misturar” gerações, falar aberta e informalmente, falar da vida, pessoal, familiar e comunitária, do tempo, da sociedade, do mundo e da Igreja.
No final, coube às catequistas arrumar tudo, para que o espaço ficasse novamente pronto e ordenado para as atividades pastorais seguintes. Ao grupo de catequistas, uma palavra de muita estima, consideração e gratidão, do pároco e da comunidade, especialmente dos pais e familiares das nossas crianças.