No primeiro Domingo de Maio, comemora-se o Dia da Mãe. É assim há vários anos, em Portugal. Em tempos, o Dia da Mãe era a 8 de dezembro, solenidade da Imaculada Conceição. Ainda há quem prefira este dia. Na década de 1970 ou 1980, passou a comemorar-se no primeiro Domingo de maio, um mês especialmente dedicado a Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe, Mãe da Igreja. Na década de 50 (1950), a Mocidade Portuguesa decidiu instituir o Dia da Mãe em Portugal e para tal escolheu o dia da Imaculada Conceição. Os bispos portugueses (CEP), ainda antes de 1974, solicitou às mulheres da Mocidade Portuguesa que escolhem outro dia, por um lado, para que o 8 de dezembro ficasse inteiramente dedicado a Nossa Senhora e, por outro, na mesma lógica, evitar que tal dia acentuasse a vertente mais comercial. O dia foi mudado o último Domingo de Maio. Mas como nesse Domingo ocorre, muitas vezes, a Solenidade da Ascensão ou do Pentecostes, alterou-se para o primeiro Domingo de maio. (ver artigo da Rádio Renascença – AQUI).
Na nossa paróquia, assinalamos o Dia da Mãe na Eucaristia dominical. A contextualizar a celebração, a Mensagem da Comissão Episcopal do Laicado e Família:
“Para nós cristãos católicos, o Dom da Maternidade surge do coração de Deus, Ele que é Pai e Mãe, e modelou na Virgem Maria de Nazaré toda a beleza e ternura da Maternidade Divina. Através d’Ela, Deus tornou-se próximo de cada um de nós, fez-se um de nós. Por isso, na maternidade de cada mulher podemo-nos encontrar com a nascente da vida e com o autor da Vida. No Amor de cada Mãe aproximamo-nos de modo eloquente do Amor de Deus por cada um de nós. Não duvidamos que o Amor de Mãe é a mais perfeita metáfora do Amor de Deus. Celebrar o Dia da Mãe, no mês de maio, mês das flores e do coração, é lembrar Maria, aquela que acolheu sempre as preces de todas as Mães sofridas pelos desgostos da vida – dias de sal – ou exultantes pelas alegrias que ao longo do caminho surgem como flores de Esperança – dias de sol! Todas as Mães têm direito ao apoio de todos. Se tivéssemos que sublinhar o acréscimo de apoio a algumas Mães, evidenciaríamos as mais pobres, as mais sós, aquelas que têm de ser mãe e pai”
No momento de ação de graças, a leitura do poema “Mãe”, poema cantado/interpretado por Mariza: “Mãe descobri que o tempo para / E o mundo não separa o meu coração do teu / Eu sei que essa coisa rara / Aumenta, desassossega, mas para / Quando o teu tempo é o meu / Mãe contigo o tempo para / Nosso amor é coisa rara / E cuidas de um beijo meu / Sei que em cada gesto teu / Está teu coração no meu…”
Logo depois, um coração, com a figura da mãe e do filho em alto relevo, preparado pelas catequistas e pelas crianças e adolescentes da catequese.