O Domingo de Ramos na Paixão do Senhor dá início à semana maior da nossa fé, para, de novo, vivenciarmos o mistério da morte e da ressurreição de Jesus. Não se trata de uma repetição anula e festiva, tal como nunca se repete o amor, nem as palavras. O que disseres agora, ainda que tenhas usado o mesmo vocábulo, não é o mesmo que disseste há pouco nem o que dirás daqui a meia hora. A celebração de uma data não é repetição do que aconteceu, mas atualização, recordação, avivar do que aconteceu, numa atitude de agradecimento e de querer, não reter, mas balançar a vida como recomeço, como compromisso em cadenciar a vida com momentos positivos e prazerosos. Desta forma podemos ver como a Páscoa, que se celebra em cada Eucaristia, especialmente em cada Domingo, o primeiro dia da semana, dia do Senhor, e festiva e solenemente em cada ano, não repete nem a morte nem a ressurreição, mas traz até nós Jesus Cristo, no Seu infinito amor por nós, Aquele que dando a vida foi ressuscitado por Deus Pai e nos torna participantes da Sua vida divina. Celebrar a Páscoa é deixar que o mistério de Deus nos capte e nos envolva, nos atraia e nos renove, nos santifique e nos transforme, para nos tornarmos, cada dia, sempre mais, o que somos pelo batismo, filhos amados de Deus, irmãos uns dos outros.
Os dias que precedem a Páscoa trazem-nos as palavras, os gestos, o sofrimento de Jesus e sobretudo o Seu amor por nós, pela humanidade inteira, e encaminham-nos para condividirmos a alegria da Ressurreição.
Na nossa comunidade, a celebração começa, começou com a bênção dos ramos, em frente à Capela de santa Bárbara, prosseguindo com a santa Missa, na Igreja. A bênção dos Ramos faz-nos ver a entrada triunfal de Jesus na cidade santa de Jerusalém; a Eucaristia, com a proclamação do Evangelho da Paixão de Jesus, a três vozes, faz-nos visualizar as horas finais da vida de Jesus, da Última Ceia à oração no Jardim das Oliveiras, a prisão e o julgamento, o caminho para o calvário e a crucifixão e a morte, a descida do corpo da Cruz e o sepultamento. Dois momentos no decorrer da mesma celebração que nos permitem acompanhar Jesus no júbilo e na delação.
No início da noite, cumprindo o que vem a ser uma tradição, a celebração da Via-sacra, com a encenação das estações pelas crianças e adolescentes da catequese, e com o envolvimento da comunidade.
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