A Coordenação Pastoral Diocesana tem previstos três momentos de formação para Ministros Extraordinários da Comunhão, em zonas distintas da diocese. O primeiro encontro foi em Resende, para o arciprestado de Resende e Cinfães; o segundo, no passado dia 24 de fevereiro, foi em Tabuaço, no centro paroquial, para o Arciprestado de Moimenta, Sernancelhe e Tabuaço, mas também da paróquia de são João da Pesqueira; o próximo será em Vila Nova de Paiva.
Em casa, estivemos presentes pelas Catequistas, Fernanda Cardoso (MEC), Maria João Magalhães, Patrícia Rodrigues, Ana Luísa, e também pela D. Ilda de Jesus.
Abaixo, a notícia publicada na Voz de Lamego (in Voz de Lamego, ano 94/16, n.º 4744, de 28 de fevereiro de 2024) e na página da Diocese de Lamego:
“Cerca de três dezenas de Ministros Extraordinários da Comunhão (MEC), oriundos de diversas paróquias do Arciprestado de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, reuniram-se no passado sábado, 24 de fevereiro, no Centro Paroquial de Tabuaço. Este Encontro de Formação, promovido pelo Arciprestado, decorreu durante a manhã e contou também com a presença de cinco sacerdotes, que acompanharam os MEC numa reflexão sobre o importante papel destes colaboradores nas respetivas paróquias.
O encontro dividiu-se em duas partes, tendo a primeira sido orientada pelo Pe. Miguel Peixoto, pároco de Castro Daire, que apresentou uma preleção intitulada “Quando a fragilidade nos toca”, sobre o papel e a missão dos MEC. No decurso da sua intervenção, dividida em três pontos, o sacerdote focou-se na «identidade muito profunda» daqueles «extraordinários colaboradores» da Igreja, que «vivem para se encontrar com o outro». O MEC, disse, «cria uma relação com a pessoa que dele se aproxima», sendo esse encontro mais evidente «quando o ministro visita o doente em sua casa», tornando-se numa «presença evangélica junto da dor». O MEC é um «fiel não ordenado que procura colaborar com os ministros consagrados» e deverá ser um «cristão consciente», «atento e cuidadoso», que «aproveita a oportunidade de crescer na intimidade com Deus». O MEC é, também, nas palavras do Pe. Miguel Peixoto, um «coach da ressurreição», enquanto «presença redentora de Deus» que transporta a «esperança do ressuscitado».
Na segunda parte do Encontro, o Pe. Diamantino Duarte, pároco de Moimenta da Beira, fez uma intervenção mais pragmática focada nos aspetos práticos da atuação essencial do MEC. A sua abordagem focou-se na postura que os MEC devem manter no quotidiano, na visita aos doentes e na liturgia, sublinhando as atitudes a ter no cumprimento das suas funções.
Após uma breve partilha de experiências, o encontro foi encerrado pelo arcipreste Pe. Albano Cardoso, que agradeceu a presença de todos, deixando votos de uma profícua missão de extraordinários colaboradores da Igreja”. (Maria João Calhau)