Homilias

Proposta de homilia para o terceiro Domingo da Quaresma, ano B, em que Jesus expulsa os vendilhões do Templo e anuncia a Sua morte e a Ressurreição, três dias depois.

Reflexão da Palavra de Deus, referente ao segundo Domingo da Quaresma, apresentando-nos, no Evangelho, a transfiguração de Jesus.

No primeiro Domingo deste tempo de graça e de caminhada, as tentações de Jesus no deserto e no início da vida pública, mas também em outros momentos, mostrando-nos a cumplicidade com o Pai na oração e na entrega a todos os que encontra necessitados de pão, de atenção e de bênção.

O leproso do evangelho arrisca muito, a própria vida, para ir ter com Jesus e Lhe suplicar: «Se quiseres, podes curar-me». Poderia ser escorraçado, mas confia que antes disso acontecer Jesus o socorrerá.

A sogra de São Pedro encontra-se de cama, com febre. Falam-Lhe dela e logo Jesus, como sempre, faz o que está ao Seu alcance. Toma-a pela mão e ela começa a servi-los. A nossa fé é caminho!

Vai a Cafarnaum, permanece, e no sábado seguinte, como bom judeu, entra na Sinagoga para rezar, escutar a Palavra de Deus e refletir com os presentes. Diz-nos o evangelista que “todos se maravilhavam com a sua doutrina, porque os ensinava com autoridade e não como os escribas”.

A mensagem de Jesus é clara e é para todos. O ponto de partida é igual para mim e para ti. Somos filhos amados de Deus, pelo nascimento, e, por maioria de razão, pelo batismo. Em cada instante, o mesmo desafio: converter-nos, ser santos como o Pai é santo. Não é um estado, é um caminho; não é um ideal utópico do futuro, é um compromisso do presente; não é para alguns, é para todos; não é para o outro, é para mim e para ti.

«Encontrámos o Messias», que quer dizer “Cristo”. Um dos discípulos de João Batista que encontra e reconhece o Messias, vai procurar outros para os trazer a Jesus.

O Batismo transforma-nos, identifica-nos na pertença a Cristo, integrando um Corpo, um projeto de vida, o sonho de Deus, uma comunidade de irmãos (fraternidade), para acolhermos, em conjunto, as bênçãos de Deus na busca incessante da salvação, da harmonia entre todos, de entreajuda e de comunhão solidária.

Os Magos vêm de longe, do fim do mundo, dos confins da terra, para se encontrarem com um Menino que será uma bênção para todo o povo. «Onde está – perguntaram eles – o rei dos judeus que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O».