Homilias

A solenidade do Corpo de Deus (Corpus Christi) vem do século XIII, reafirmando a presença real de Jesus na Eucaristia, na hóstia e no vinho consagrados. Um pouco antes, a elevação da hóstia para que todos contemplassem, em adoração, o Corpo de Jesus.

A solenidade da Santíssima Trindade é oportunidade para louvarmos o Deus que nos é revelado por Jesus Cristo, que O encarna, personificando-O no tempo e na história, mostrando-O, dando-lhe um rosto, um corpo, tornando-O visível. Em Jesus Cristo, vemos Deus.

Jesus derrama o Espírito Santo sobre os Apóstolos em dia de Páscoa, na tarde daquele primeiro dia da semana. O Espírito assegurará a continuação e atualização do mistério pascal. Cristo não fica sepultado no esquecimento, mas ressuscita e deixa-nos o Espírito Santo.

A Ascensão de Jesus ao Céu leva-nos a sério. Não somos mais crianças para levar pela mão. O tempo de aprendizagem perdura a vida toda mas há um momento em que as aprendizagens e os instrumentos nos responsabilizam. É a nossa vez de evangelizar…

É significativa a forma como Jesus explicita o discipulado. Amar, viver e testemunhar Jesus, são verbos e compromissos interligados. Não existe uma definição cabal do que é o amor. Este não é palpável, visível a olho nu, no entanto, visualiza-se pelas atitudes…

«Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».

O quarto Domingo de Páscoa é o Domingo do Bom Pastor, Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Os textos propostos falam-nos de Deus como Pastor que apascenta o Seu rebanho através de mensageiros, juízes, profetas e reis, e, finalmente, através do Seu Filho Jesus.

Ao longo do tempo, a Igreja é comparada a uma barca, a nova Arca da Aliança. Como analogia, também as redes, que não se rompem. O mandato de Cristo é óbvio, de noite ou de dia, lancemos as redes para a pesca. A abundância não depende de nós, mas d’Ele, cabe-nos lançar as redes.

O Segundo Domingo de Páscoa é, desde 2000, o Domingo da Divina Misericórdia, por decisão de São João Paulo II, respondendo ao apelo e mensagem de Nossa Senhora, através da religiosa e mística polaca Santa Faustina Kowalska, canonizada a 30 de abril desse ano.

Santa Páscoa a todos vós, filhos amados de Deus. Deixemos no sepulcro, o egoísmo, a prepotência, a sobranceria, a inveja, o ódio, as mágoas; ressuscitemos com Jesus para a verdade, alegria, bênção, diálogo e paz, partilha, comunhão, solidariedade, caridade.